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PC entrega relatório final sobre inquérito da Operação Apocalipse

Data da notícia: 05/09/2013
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20130905-171.jpg[/IMG] A Polícia Civil informa que além das 54 prisões ocorridas pela ?Operação Apocalipse? desencadeada após 18 meses de investigações, registrou em 55 volumes provas documentais, testemunhais, periciais, filmagens, dados telemáticos, quebra de sigilo autorizada judicialmente, elementos convincentes para a decretação por parte do Judiciário de 229 medidas cautelares.
O esquema criminoso movimentou por volta cerca de R$ 80 milhões em nove estados. Só em Rondônia, a quadrilha acumulou aproximadamente R$ 33 milhões, com um patrimônio que inclui 200 carros, imóveis e cotas em empresas.
Dia 31 de agosto de 2013 o relatório final do Inquérito da Operação Apocalipse
foi entregue ao Ministério Público. Neste relatório consta o resumo das diligências e individualização das condutas de todos os envolvidos.Ao todo foram 83 indiciamentos, sendo 78 no primeiro grau e 5 no segundo grau (Tribunal de Justiça) e 122 oitivas.
Inicialmente o objeto da investigação era a ?Associação ao Tráfico de Drogas?, por este motivo o inquérito tramitou na Vara de Entorpecente. Durante as investigações apareceram outros crimes, como o de ?estelionato?, mesmo assim o inquérito continuou na Vara de Entorpecente por que todos os outros crimes seriam alimentados pelo tráfico.
Em determinado momento surgiram indícios de envolvimento de pessoas com
prerrogativas de foro. Por isso, a Polícia Civil solicitou que a investigação subisse para o Tribunal competente, o que foi analisado e deferido. Assim foi instaurado outro inquérito pelo Tribunal de Justiça sem prejuízo daquele que já estava na 1ª instância. E foi por este motivo que surgiram dois inquéritos da Operação Apocalipse: um na Vara de Delito de Tóxico (VDT) e o segundo no Tribunal de Justiça. O inquérito que está no Tribunal de Justiça refere-se aos investigados com foro privilegiado, que são cinco deputados.
Até o dia da deflagração correram dois inquéritos, o da 1ª instância e o da 2ª instância. Em primeira instância foram pedidas prisões, apreensões de veículos, bloqueios de valores, indisponibilidade de bens, seqüestros e outros. O da 2ª instância foi pedido afastamento, buscas em residências e gabinetes. Foi solicitada pela Polícia Civil a transferência de quatro presos da operação para o Presídio Federal, que foi deferido pelo Poder Judiciário Estadual e Federal, estando no aguardo da efetivação da medida.

RELATÓRIO - No relatório final do Tribunal de Justiça foi sugerido à desembargadora que fizesse a remessa dos autos ao Ministério Público da Probidade, que é a 5ª Promotoria, para tomar providências em relação a possíveis atos de improbidade praticados pelos deputados, assim como o encaminhamento de cópia para a Polícia Federal visando a apuração de prováveis ilícitos eleitorais. Além disso, foi solicitado que o TJ autorizasse a instauração de inquérito para a verificação de eventual lavagem de dinheiro.
No relatório do inquérito policial da Vara de Delitos de Tóxicos também foram
adotadas as providências de encaminhamentos para apuração de crimes eleitorais, atos de improbidade e crimes relacionados à lavagem de dinheiro. Estas providências foram adotadas oportunamente, por meio de ação controlada, visando que a apuração do foco principal não fosse prejudicada. Com informações da Assessoria.

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